O que sai na mídia sobre aprendizado digital

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sábado, 22 de dezembro de 2007

Duas esperanças

---------- Forwarded message ----------
From: Paulo Drummond <ptdrumm@terra.com.br>
Date: Dec 22, 2007 3:03 PM
Subject: [OLPC Brasil] duas esperanças
To: OLPC Brasil <Brasil@laptop.org>


Caros colegas de lista,

Tal como quase todos aqui, torço pelo XO. Acompanho a saga desde fevereiro de 2005, e admiro muito a forma como foi e está sendo conduzido todo o projeto (entretanto, estou convencido que, no caso de Pindorama, faltou muito jogo-de-cintura). Posso dizer que, a partir do que sei, presenciei e participei do projeto, ele merecia ter vencido. Não creio que caiba mais discutir a modalidade e o processo da escolha.

Respeito a empresa Positivo Informática. Considero-a uma empresa exemplar. Em poucas décadas, passa do nada a um dos primeiros lugares no fornecimento de computadores para os brasileiros — pessoas, escolas, empresas e governo. Respeito seu esforço industrial e comercial, sua participação no cenário de TI, sua aliança com gigantes para alavancar mais ainda essa participação e, consequentemente, seu crescimento econômico. Se a regra do pregão foi a do menor preço, ela fez muito bem o seu dever-de-casa.

Quero crer que a metodologia do braço educacional do grupo não está em discussão, como alguns expressaram em seus respectivos temores nesta lista. O edital para concorrer à venda desses aparelhos, mostra claramente que o objeto da licitação foi tão somente o fornecimento dos ditos aparelhos, com entrega nas escolas designadas, das cidades indicadas.

Agora, fazer com que 150 mil computadores nas mãos das crianças e professores sejam muito mais que meros cadernos eletrônicos, será uma tarefa pantagruélica e demandará uma revisão de cabeças de semelhante calibre. Espero que aqui não ocorra como na Nigéria, que decidiu não só pelo Classmate, como também colocou um conhecido software de produtividade como ferramenta educacional para crianças. Não conheço os problemas da Nigéria; eles devem ter lá suas razões para tê-lo feito, da forma que fizeram. Aqui, seria a mais cruel, estúpida e catastrófica maldade.

Como continuo torcendo pelo XO, quero expressar duas esperanças:
  1. que, num dos testes de verificação de aderência (o teste Syco-Lar® que publiquei de forma bem-humorada em mensagem anterior) — o Teste de Resistência a Impactos Dinâmicos — o Classmate rache irremediavelmente na diagonal e/ou se espatife em cacos. Se o segundo colocado também for Classmate, que tenha a mesma sorte. ( nothing personal, guys, it's just business...)
  2. que, independentemente da concretização da primeira esperança, a coordenação do projeto UCA force, de alguma forma plausível e aceitável, a implantação da metetodologia 1:1 construtivista nas escolas deste pilotão. O exemplo a mirar é o trabalho que está sendo desenvolvido na Escola Luciana de Abreu (Porto Alegre) por uma equipe fantástica, liderada pela profª Léa Fagundes.
_______________________________________________
Brasil mailing list
Brasil@lists.laptop.org
http://lists.laptop.org/listinfo/brasil

OLPC XO tem menor Custo Total que Classmate

Quando se compra um bem, seu custo deve ser estimado por todos os gastos que se tiver com ele. Além do custo de compra do bem, temos que somar o preço total de suprimentos, manutenção, seguro etc.

No pregão do laptop UCA, assistência técnica, frete e instalação já estão incluídas no preço do aparelho. Mas um dado que precisa ser calculado, e que é intrínseco a cada aparelho: o gasto de energia.

Pelas características das placas móveis da Intel e das baterias do Classmate, além do tipo de tela usada, eu já calculei -- sem muita resolução -- que ela teria um gasto de energia de 8 a 10 watts por hora. Aliás, essa é uma informação escondida. Levei muito tempo pesquisando e não encontrei o gasto deste tipo de placa Intel.

Pelas características do OLPX XO, ele gasta uma média de 4 watts por hora.

As escolas têm 800 horas de aula. Durante cinco anos, isso resulta em 4 mil horas de energia elétrica.

O quilowatt-hora custa cerca de 50 centavos de real, no Brasil de 2007. Essas 4 mil horas custariam 160 reais no Classmate, e 80 reais no XO. Somados aos R$ 655 oferecidos pela Positivo, o Classmate resulta num Custo Total de Propriedade de R$ 814. Os R$ 697 oferecidos pelo OLPC XO ficariam em R$ 777. O XO é mais barato que laptops da classe "Classmate" (da Positivo ou CCE).



Confira os dados nesta googlenilha:
TCO dos laptops UCA

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Não nos desesperemos

A vitória do Classmate na licitação do UCA, com baixas chances de reversão, foi um banho de água fria em toda a comunidade que advoga OLPC.

Mas a profª Léa Fagundes (LEC da Ufrgs ), que tem posições fortes no UCA, já disse em entrevista à Denise Vilardo e a mim que, qualquer que fosse o vencedor da licitação, o projeto educacional continuaria o mesmo. Ela reconhece que o trabalho com o XO OLPC seria melhor, mas sem ele, o UCA continuaria da mesma forma.

Resta saber se a falta de software de trabalho em grupo no Classmate não terá um impacto negativo no desenvolvimento da aprendizagem por projetos. E se o baixo alcance do WiFi normal do Classmate não vai matar o objetivo de inclusão digital das famílias dos alunos, um dos pontos principais do UCA.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Encore Mobilis em ação

Em 25/10/07, Charles Pilger <charles.pilger@gmail.com> escreveu:
Oi pessoal

Encontrei o site da escola onde o Encore Mobilis está sendo testado. É interessante dar uma olhada em algumas fotos:

http://escolavilaplanalto.certi.org.br/Imagem/Imagem%20012.jpg
http://escolavilaplanalto.certi.org.br/Imagem/Imagem%20016.jpg
http://escolavilaplanalto.certi.org.br/Imagem/Imagem%20024.jpg
http://escolavilaplanalto.certi.org.br/Imagem/Imagem%20048.jpg
http://escolavilaplanalto.certi.org.br/Imagem/Imagem%20055.jpg
http://escolavilaplanalto.certi.org.br/Imagem/foto7.jpg
http://escolavilaplanalto.certi.org.br/Imagem/7%AA%20Aaa.JPG

--
[]'s
Charles Pilger
Msn: crpilger@hotmail.com
Site: http://www.charles.pilger.com.br
"Se você acha educação cara, tente a ignorância." - Derek Bok, ex-reitor de Harvard
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domingo, 15 de julho de 2007

OLPC e o compromisso dos professores

Professores da Escola Estadual Luciana de Abreu falam sobre a aplicação dos laptops XO do projeto OLPC. Neste trecho, a conversa é sobre o compromisso dos professores com o projeto.

Mais projetos escolares feitos com o laptop OLPC

Professores da Escola Luciana de Abreu, de Porto Alegre, RS, Brasil, falam sobre atividades escolares (projetos) desenvolvidos com o laptop XO do projeto UCA/OLPC. Aqui, a professora fala sobre o uso educacional do orkut, de jogos, de interações sociais via rede.

Projetos escolares feitos com o laptop OLPC

Professora da Escola Luciana de Abreu, de Porto Aleghre, RS, Brasil, fala sobre projetos pedagógicos desenvolvidos com o laptop XO do Projeto OLPC. Neste vídeo, a professora fala sobre a pesquisa na internet para a sala de aula.

Professora fala sobre experiências com laptop OLPC

Professores da Escola Luciana de Abreu, de Porto Alegre, RS, Brasil, falam sobre como está sendo aplicado em aula o projeto UCA (Um Computador por Aluno )/OLPC (One Laptop per Child). Neste trecho, a conversa rolou sobre regras de uso e metodologia aplicada no projeto.

sábado, 14 de julho de 2007

Outra experiência de laptops bem sucedida

Na Austrália, temos relatos de experiência bem sucedidas de uso 1:1 em sala de aula.:

http://blog.genyes.com/index.php/2007/07/13/one-to-one-laptops-is-hard-right/

Será que o Hemisfério Norte tem problemas com informática? Lá, as notícias são que um-laptop-por-aluno não faz diferença.

Mas no Hemisfério Sul, as coisas funcionam. Estranho... :-)

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Por que o roubo de laptops não será um problema

Filhinhos de papai da classe média, faceiros com seus computadores em casa, gostam de dizer que o projeto OLPC fracassará porque a gurizada vai vender, trocar por droga ou deixar roubar os equipamentos. Bom, nada mais sujeito a furtos que telecentros (laboratórios com PC), onde estão reunidas grandes quantidades de equipamentos. Mas freqüentemente furtar um telecentro não é um bom negócio, como mostra este caso no bairro Restinga, uma vila pobre e orgulhosa de Porto Alegre (Clique na imagem para ler a matéria em tamanho grande).

domingo, 29 de abril de 2007

Ensino por rede no UCA/OLPC

Excelente matéria com a profa. Lea Fagundes na revista ARede mostra as relações do proejto UCA/OLPC com EaD. Uma palhinha:

ARede • Como está sendo a capacitação dos professores para o XO?
Léa • Aqui em Porto Alegre, tive que escolher uma escola com 400 alunos, o número de laptops que teríamos. Encontrei uma escola com 350 alunos e 50 professores, da 1ª à 9ª. Fizemos um seminário de dois dias. Apresentamos a pesquisa do LEC, como vamos fazer funcionar o modelo do XO, as propostas pedagógicas, o que já existe de produção de conhecimento científico. Trabalhamos com os dez XOs que tínhamos, em rodízio.

Prometeram nos mandar mais cem XOs depois do carnaval. Chegaram no Brasil, mas a alfandêga não liberou. Nem o MEC. Decidimos formar monitores com alunos da 7ª à 8ª séries que gostam de computadores. Eles vieram fazer a formação com os professores, para ajudar quando chegassem os computadores.

Então resolvemos fazer uma Formação Continuada em Serviço. Os professores trabalham de manhã, de tarde, de noite, e ganham pouco. Não têm tempo para sair e fazer cursos. Mas têm duas horas por semana para planejar. Essa é a hora teórica do curso; e as aulas, as horas práticas. Estamos documentando tudo. Se o Brasil comprar mais um milhão de XOs, teremos que formar 40 mil professores, em alguns meses. E quem vai fazer isso? Essas 40 professoras, nós e os meninos, a distância.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Servidor OLPC: cada país poderá fazer o seu

Da wiki OLPC:

Unlike the laptop, the manufacturing collaboration will not be exclusive. Individual countries will be free (even encouraged) to design and manufacture their own school servers running derivatives of the OLPC school server software.

Isso deve amansar a indústria brasileira de informática. Se cada servidor tiver capacidade para 100 alunos, serão necessários 600 mil servidores para sustentar os 60 milhões de laptops educacionais do Brasil. Uma média de três servidores por escola. Por ano, a indústria terá de fornecer 120 mil servidores ao custo de uns 500 reais cada. Um negócio de 60 milhões de reais por ano.

Também dá margem a que o Brasil use, por exemplo, o gerenciador de aprendizado Amadis, do LEC-Ufrgs , em vez do Moodle, como vem sendo estudado pelo OLPC.

quarta-feira, 21 de março de 2007

OLPC: laptop das crianças poderá ser mais poderoso

Segundo conversas na lista de desenvolvedores, parece que as especificações do laptop XO do projeto OLPC sofreram importantes atualizações: agora, as maquininhas das criaças virão com o processador AMD Geode LX-700, de 466MHz, em vez do GX-500 a 366MHz. A memória RAM será de 256MB e a memória de armazenagem comprimida, de 1024MB.

Segundo Chris Blizzard
, chefe do projeto OLPC na Hed Rat, o novo processador tem mais velocidade, mais recursos de manipulação de vídeo, memória cache L2, mais memória cache L1. Apesar de mais poderoso, o LX-700 é até menos potente: gasta no máximo 3,1 watt-hora, contra 3,3 w-h do GX.

Confia as mudanças na Wiki do projeto.

terça-feira, 20 de março de 2007

Macfags pegam carona no OLPC

Os enfant terribles fãs de Macintosh não perdem uma oportunidade de mostrar como são enfants e como são terribles . Agora, um tal Metalab Institute of Technology lançou uma página parodiando o site do OLPC, só que com o nome One Macbook Per Child.

Os links não funcionam, a piada fica só na primeira página.
Via OLPC News.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Sugar: sem açúcar?

John Gilmore, um dos fundadores da Free Software Fundation e criador do Gnash (GNU Flash), num texto com jeitão de flame, critica a interface Sugar, que vai aglutinar todas as atividades do laptop XO:

[...] Why should kids have to batter their way through this idiocy before they can get to any educational materials? Why does everybody just keep shrugging and apologizing for how rotten the UI is, without doing anything about it? It's true, on paper, Sugar's ideas might have been a brilliant advance in the state of the art, another miracle like the LCD screen, like the power management, like the OLPC business model. But once Sugar was implemented and we could use it, it turned out that it WASN'T a brilliant idea; in fact, it sucked. Face facts! Give it up and get something that works, rather than have it torpedo the project. [...]

Via Invisible Sandwich, coluna de Cris Blizzard, chefe do projeto OLPC na Red Hat.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Ética Hacker: Sérgio Amadeu e HackerTeen disponibilizam material gratuitamente

O hacking é uma das bases do OLPC. Esta notícia tem muito a ver com o projeto.

---------- Forwarded message ----------
From: Dicas-L-Owner@dicas-l.com.br <Dicas-L-Owner@dicas-l.com.br>
Date: Mar 12, 2007 1:22 PM
Subject: [Dicas-L] Ética Hacker: Sérgio Amadeu e HackerTeen disponibilizam material gratuitamente


Conteúdo criado especialmente para os alunos do HackerTeen agora está na Internet

O sociólogo e professor Sérgio Amadeu, reconhecido por sua militância em favor
da utilização do software livre, e o HackerTeen (http://www.hackerteen.com.br)
- formação profissional para adolescentes de 14 a 19 anos sobre redes e
segurança da computação, empreendedorismo na Internet e Ética Hacker -
divulgaram nesta sexta-feira, 09 de março, o conteúdo das aulas de Ética
Hacker ministradas no projeto educacional.

Mostrar o que é a ética, qual sua importância para as sociedades e como ela
evoluiu historicamente até chegar na era informacional foram os objetivos
apontados por Amadeu para a criação do curso. "Ele é muito centrado nas
idéias de Pekka Himanen, que escreveu seu doutorado após pesquisar a ética dos
hackers", esclarece o sociólogo e Doutor em Ciência Política pela Universidade
de São Paulo.

Para Amadeu, a ética é importante em todas as atividades humanas. "Os médicos
têm uma ética, os professores, os juízes, enfim, os grupos sociais acabam
construindo finalidades para sua existência e para as suas ações. Estar
de acordo com esses objetivos finais é atuar com ética. A cultura hacker é
essencialmente baseada em atitudes éticas e no tripé: liberdade, colaboração
e conhecimento", explica o autor do material.

As aulas - disponíveis gratuitamente na página:
http://www.hackerteen.com.br/material_etica.php - trazem questões políticas,
filosóficas e éticas, relacionadas a temas atuais, tecnologia, software livre,
filmes e conteúdo teórico que vai de Aristóteles, passando por Descartes,
Pekka Himanen e Sócrates, entre muitos outros.

Mas não pense que se trata de algo cansativo. Quem garante isso são os
próprios alunos do HackerTeen, adolescentes que, provavelmente, achariam
tal disciplina bastante maçante, caso fosse vista do modo tradicional.

"Em escolas comuns essas matérias são extremamente teóricas, mas no HackerTeen
são feitos links desse conteúdo para atividades reais. As pontes criadas
entre teoria e prática são fundamentais para trazer vida à aula", revela
Diego Silva, de 15 anos, que já concluiu as seis etapas do curso.

De acordo com o sociólogo responsável pela elaboração do material, os
filmes são uma forma de trazer os jovens para discutir a ética no seu
universo. "Muitos jovens ficaram surpresos ao saber que o filme Matrix se
referenciava fortemente no mito da caverna de Platão, um dos maiores filósofos
gregos da antigüidade clássica. Procuramos iniciar a compreensão das idéias
de filósofos como Descartes, Espinosa, Sócrates, entre outros, a partir da
ficção criada nas situações e pelos personagens dos filmes. Esta técnica
tem sido empregada com sucesso em vários outros cenários", revela Amadeu.

Mateus Andrade, um dos professores do curso e responsável pelas ilustrações
do material, afirma que os alunos participam ativamente dos debates durante
as aulas. "Temas filosóficos, naturalmente, trazem muitos questionamentos. O
desafio é fazê-los pensar por si mesmos, estimulá-los na busca pela resposta,
sem impor uma idéia pronta".

O material divulgado corresponde às aulas de Ética Hacker ministradas em todas
as seis faixas (etapas) da formação HackerTeen, e está agora disponibilizado
sob a licença livre Creative Commons, que permite a utilização, reprodução
e modificação do material, desde que não seja para fins comerciais.

"Liberamos o conteúdo das aulas com esta licença no intuito de instigarmos
os jovens a pensar sobre o melhor uso da tecnologia em favor da sociedade",
esclarece Marcelo Marques, diretor de estratégias do HackerTeen e um dos
idealizadores do projeto.

Sérgio Amadeu concorda: "este material sendo liberado em Creative Commons pode
ser aproveitado por outros alunos e professores. Também pode ser retrabalhado e
gerar mais iniciativa que estimulem o debate ético. Compartilhar conhecimentos
é a melhor forma de obter crescimento", conclui o autor do texto.

"Divulgar esse material é uma forma de contribuir com a expansão do
conhecimento e, potencialmente, pode atrair os jovens para o lado positivo
nesse contexto da cibercultura", avalia o professor Mateus Andrade.

*Sobre o HackerTeen:* Idealizado pela 4Linux, empresa especializada
em treinamentos e serviços baseados em softwares livres com foco em
segurança, o HackerTeen (http://www.hackerteen.com.br) é uma proposta de
ensino profissionalizante para adolescentes de 14 a 19 anos, sobre redes
e segurança da computação, empreendedorismo na Internet e Ética Hacker.
Com uma metodologia inovadora, foi avaliado como "primeiro e único no mundo"
pela Harvard Business School. O público do HackerTeen são jovens que gostam
de computadores e desperdiçam o seu tempo em atividades não produtivas (chat,
Orkut, MSN). O objetivo do projeto é fazer com que os jovens aprendam aquilo
que realmente fará diferença para eles no mercado de trabalho ou ajudá-los
a montar o próprio negócio relacionado com computadores.Para que os jovens
se sintam envolvidos, o método de ensino da formação é baseado em desafios,
utilizando, para isso, o sistema operacional Linux aliado com temas jovens,
recursos de mangás (histórias em quadrinhos japonesas), jogos RPG (Role
Playing Game), palestras com personalidades, acompanhamento psicológico e
pedagogia baseada na teoria de Paulo Freire. Além de capacitar alunos para
atender as necessidades do mercado de trabalho, o HackerTeen também tem
como objetivo desmistificar o termo 'hacker', que muitas vezes é empregado
inadequadamente, confundido com 'cracker'. Se por um lado, o cracker é o
criminoso que invade computadores e viola dados, por outro, o hacker é o
profissional com grande conhecimento de informática e sistemas da computação
que utiliza suas habilidades em benefício da sociedade.

*Sérgio Amadeu da Silveira:* é sociólogo e Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Professor da pós-graduação da Faculdade de Comunicação Cásper Líbero e autor de várias publicações, entre elas: Exclusão Digital: a miséria na era da informação. É Militante do Software Livre.

sábado, 10 de março de 2007

O laptop que pode salvar o mundo

Este laptop pode salvar o mundo? Com este título, o redator chefe da Época NEGÓCIOS, Fabio Altman, abre a reportagem sobre o projeto de educação One Laptop per Child, que o governo brasileiro vem estudando desde julho de 2005.
A dica é do Rodrigo Mesquita, no portal de relacionamentos Peabirus. Esta interessantíssima revista está parcialmente online, naquele sistema em Flash que dá pra "folhear", ampliar as matérias, e tal...

Pessoalmente, acho que responder afirmativamente ao título da matéria não seria um exagero. Não devemos subestimar pessoas e células neuronais quando são colocadas em rede. Imagine 60 milhões de pessoas. E o projeto UCA não significa um computador por aluno, mas um computador por família. Imagine então milhões de famílias.

É claaaaro que, maior parte do tempo, as maquininhas não terão utilidades estritamente escolares, curriculares, mas que diabos... socializações e diversões também são experiências de aprendizado.

Laptops das crianças em testes na Unicamp

Alerta de notícias do Google sobre: olpc

Unicamp avalia computadores portáteis educacionais
Cosmo Online - Campinas,SP,Brazil
Segundo Valente, os três modelos avaliados são OX (da organização não-governamental One Laptop Per Child/OLPC - Um laptop por criança, ...

OLPC: argentinos dão olé no Brasil

Talvez Maradona não seja melhor que Pelé, mas as movimentações dos argentinos em relação ao OLPC dão um banho de informação nos brasileiros.

No país dos negritos, o projeto UCA pareceu ter um bom início com o blog Pilotos do Projeto UCA , aparentemente não oficial (está no site gratuito Blogger, não no site do MEC). Mas o blog ficou restrito a uma agenda muito sem graça. Apenas há reuniões agendadas, e um resumo dos participantes. Justiça seja feita com o site do LEC (Ufrgs), bem completo na cobertura do UCA no Rio Grande do Sul.

Já os hermanos colocam notícias num portal oficial de Educação do governo argentino, e as novidades são divulgadas em forma de matérias completas, como nesta sobre os resultados de recente reunião do OLPC em Boston.

É vergonhoso que o país em que mais se usa internet, e que possivelmente fará maiores encomenda de laptops, esteja usando a rede de forma tão pobre nesta fase do projeto. Não seria o caso de colocarem assessores de imprensa no projeto UCA?

quarta-feira, 7 de março de 2007

Reportagem sobre UCA na Zero Hora, Brasil

O projeto Um Computador por Aluno, do governo brasileiro, é matéria do jornal Zero Hora de Porto Alegre, Brasil, de 2007-02-07, em capa e página interna do caderno ZH Digital. Em destaque, os modelos XO do OLPC, Classmate da Intel e Mobilis da Encore. Matérias de Vanessa Nunes, fotos de Genaro Joner.

As páginas em formato jpeg estão aqui: