O que sai na mídia sobre aprendizado digital

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Macaquinho do Mozilla mais rápido que os do Google Chrome V8

JavaScript do Mozilla, TraceMonkey, é 20% mais rápido que o engine JS do Chrome, o V8. É o que alega Christopher Blizzard. E mostra gráficos provando.

http://www.0xdeadbeef.com/weblog/?p=704

A guerra dos browsers recomeça, mas não entre os que a gente esperava.

sábado, 16 de agosto de 2008

Matrix empastela Neo Jornal

O Novo Jornal de Minas Gerais foi fechado (o que se chama empastelar, no jargão jornalístico) pela Promotoria de Combate aos Crimes Cibernéticos , "enquanto se apuram crimes ". Ou seja, foi censurado pelo Ministério Público mineiro.

Mas é interessante a imagem da capa do veículo censurado: será que foi a promotoria de MG que criou? Caso positivo, de que lado da Matrix ela imagina que está?

E fico no dúvida sobre o que seria crime cibernético. Um crime contra robôs? um crime contra organismos autogeridos?

Via Observatório da Imprensa.

--
nome: "José Antonio Meira da Rocha" tratamento: "Prof. MS."
atividade: "Coordenação do Pós-Graduação Jornalismo em Mídias Digitais ColetivaEAC-IPA"
googletalk: email: MSN: joseantoniorocha@gmail.com
ICQ: 658222 Skype: "meiradarocha_jor"
veículos: [ http://meiradarocha.jor.br http://aulas.pro.br ]

sábado, 23 de fevereiro de 2008

UCA Brasil: ausência de padrões de hardware e software

Em função do sistema brasileiro de compras públicas, estão ficando claras para mim algumas tendências da inclusão digital de alunos no Brasil:

1. Não se comprará apenas um tipo de aparelho. As licitações serão por lotes, e o vencedor de um lote não terá garantias de que vencerá outro. Portanto, não haverá padronização de hardware.

2. Não se unificou nem se padronizou a plataforma de software, fora o fato de que as chances de ser algum tipo de Linux são grandes. A utilização de plataformas como o Sugar, e-Learning Class (ou nenhuma) irá variar praticamente em cada escola ou município, dependendo do vencedor de cada leilão.

Portanto, não se poderá pensar num projeto nacional baseado em uma só plataforma de desktop. Na ausência disto, cresce a importância de aplicações Web. Também ganharão força aplicações multiplataforma que aproveitem características como rede mesh. Para quem é programador, é bom ir aprendendo a fazer programas com as bibliotecas Qt.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

sábado, 22 de dezembro de 2007

Duas esperanças

---------- Forwarded message ----------
From: Paulo Drummond <ptdrumm@terra.com.br>
Date: Dec 22, 2007 3:03 PM
Subject: [OLPC Brasil] duas esperanças
To: OLPC Brasil <Brasil@laptop.org>


Caros colegas de lista,

Tal como quase todos aqui, torço pelo XO. Acompanho a saga desde fevereiro de 2005, e admiro muito a forma como foi e está sendo conduzido todo o projeto (entretanto, estou convencido que, no caso de Pindorama, faltou muito jogo-de-cintura). Posso dizer que, a partir do que sei, presenciei e participei do projeto, ele merecia ter vencido. Não creio que caiba mais discutir a modalidade e o processo da escolha.

Respeito a empresa Positivo Informática. Considero-a uma empresa exemplar. Em poucas décadas, passa do nada a um dos primeiros lugares no fornecimento de computadores para os brasileiros — pessoas, escolas, empresas e governo. Respeito seu esforço industrial e comercial, sua participação no cenário de TI, sua aliança com gigantes para alavancar mais ainda essa participação e, consequentemente, seu crescimento econômico. Se a regra do pregão foi a do menor preço, ela fez muito bem o seu dever-de-casa.

Quero crer que a metodologia do braço educacional do grupo não está em discussão, como alguns expressaram em seus respectivos temores nesta lista. O edital para concorrer à venda desses aparelhos, mostra claramente que o objeto da licitação foi tão somente o fornecimento dos ditos aparelhos, com entrega nas escolas designadas, das cidades indicadas.

Agora, fazer com que 150 mil computadores nas mãos das crianças e professores sejam muito mais que meros cadernos eletrônicos, será uma tarefa pantagruélica e demandará uma revisão de cabeças de semelhante calibre. Espero que aqui não ocorra como na Nigéria, que decidiu não só pelo Classmate, como também colocou um conhecido software de produtividade como ferramenta educacional para crianças. Não conheço os problemas da Nigéria; eles devem ter lá suas razões para tê-lo feito, da forma que fizeram. Aqui, seria a mais cruel, estúpida e catastrófica maldade.

Como continuo torcendo pelo XO, quero expressar duas esperanças:
  1. que, num dos testes de verificação de aderência (o teste Syco-Lar® que publiquei de forma bem-humorada em mensagem anterior) — o Teste de Resistência a Impactos Dinâmicos — o Classmate rache irremediavelmente na diagonal e/ou se espatife em cacos. Se o segundo colocado também for Classmate, que tenha a mesma sorte. ( nothing personal, guys, it's just business...)
  2. que, independentemente da concretização da primeira esperança, a coordenação do projeto UCA force, de alguma forma plausível e aceitável, a implantação da metetodologia 1:1 construtivista nas escolas deste pilotão. O exemplo a mirar é o trabalho que está sendo desenvolvido na Escola Luciana de Abreu (Porto Alegre) por uma equipe fantástica, liderada pela profª Léa Fagundes.
_______________________________________________
Brasil mailing list
Brasil@lists.laptop.org
http://lists.laptop.org/listinfo/brasil

OLPC XO tem menor Custo Total que Classmate

Quando se compra um bem, seu custo deve ser estimado por todos os gastos que se tiver com ele. Além do custo de compra do bem, temos que somar o preço total de suprimentos, manutenção, seguro etc.

No pregão do laptop UCA, assistência técnica, frete e instalação já estão incluídas no preço do aparelho. Mas um dado que precisa ser calculado, e que é intrínseco a cada aparelho: o gasto de energia.

Pelas características das placas móveis da Intel e das baterias do Classmate, além do tipo de tela usada, eu já calculei -- sem muita resolução -- que ela teria um gasto de energia de 8 a 10 watts por hora. Aliás, essa é uma informação escondida. Levei muito tempo pesquisando e não encontrei o gasto deste tipo de placa Intel.

Pelas características do OLPX XO, ele gasta uma média de 4 watts por hora.

As escolas têm 800 horas de aula. Durante cinco anos, isso resulta em 4 mil horas de energia elétrica.

O quilowatt-hora custa cerca de 50 centavos de real, no Brasil de 2007. Essas 4 mil horas custariam 160 reais no Classmate, e 80 reais no XO. Somados aos R$ 655 oferecidos pela Positivo, o Classmate resulta num Custo Total de Propriedade de R$ 814. Os R$ 697 oferecidos pelo OLPC XO ficariam em R$ 777. O XO é mais barato que laptops da classe "Classmate" (da Positivo ou CCE).



Confira os dados nesta googlenilha:
TCO dos laptops UCA

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Wanabe de Paulo Francis das TIC ataca de novo...

As gurias da Convergência Digital são legais, mas esse Luiz Queiroz...

Discurso e prática

Os que fizeram a apologia do "XO", sempre me trataram como um idiota,

Por que será? 

que não entende nada de computadores, que seria o "representante da indústria capitalista", que só visa o lucro e não está preocupado com a "educação dos alunos". Ou são ignorantes e militam na causa por pura paixão - e espero que seja apenas isso - ou são espertalhões que acham que podem enganar a todos com esse papo de que o equipamento da OLPC veio de uma organização "sem fins lucrativos".

Se fosse assim, não teriam apresentado um preço de R$ 104 milhões ao MEC. Por trás desse laptop, existem a AMD, a Quanta - de Taiwan - e um bando de tubarões da indústria norte-americana, que não fazem nada de graça. Bancaram essa organização até agora, porque esperavam que todos os governos de terceiro mundo comprassem milhões desses laptops, passando por cima de sua indústria local.

Aham! E por trás da Positivo existe a empresa humanitária Intel...

Quem está vencendo esse pregão - que agora o MEC deve estar tentando achar uma forma de "melar" - é uma empresa de capital nacional, que emprega brasileiros, paga impostos, investe em Pesquisa e Desenvolvimento no País. Na disputa apresentou o menor preço. E ainda assumiu o compromisso de cumprir todas as regras previstas em edital.

Se investir em tecnologia é comprar placas prontas da Intel, então você entende mesmo do mercado de TI, Queiroz...

Ajudinha 

Pelo "XO sem fins lucrativos", chegaram até a inventar uma esquisita isenção de Imposto de Importação - dentro de um convênio de ICMS - para dar uma chance aos laptops da Quanta/OLPC.  Mesmo assim, o seu representante no Brasil, que de integrador de computadores tenho cá as minhas dúvidas, não conseguiu baixar o valor. O que terá ocorrido? Taiwan não gostou de perder sua "margem de lucro"???

De onde a Positivo compra laptops pra montar aqui, Queiroz?

UCA

Senhores, sobre o projeto "Um Computador por Aluno - UCA" volto a dizer: SOU APOIADOR, desde que por trás do equipamento, também exista um grande programa pedagógico, educacional.

Se você fosse bem informado, Queiroz, já conheceria o LEC/ufrgs...

Há muito tempo que para mim essa sigla "UCA" significa: "Uma Confusão Anunciada", pois tinha certeza de que, na hora da compra dessas máquinas, a "Turma de Taiwan" não teria como competir com a indústria nacional. Nem mesmo no "tapetão", através de isenções esquisitas de Imposto de Importação, em Convênio de ICMS.

Como se a Positivo e todos os outros fabricantes não fossem se beneficiar de tudo isto...