Em função do sistema brasileiro de compras públicas, estão ficando claras para mim algumas tendências da inclusão digital de alunos no Brasil:
1.
Não se comprará apenas um tipo de aparelho. As licitações serão por lotes, e o vencedor de um lote não terá garantias de que vencerá outro. Portanto, não haverá padronização de hardware.
2.
Não se unificou nem se padronizou a plataforma de software, fora o fato de que as chances de ser algum tipo de Linux são grandes. A utilização de plataformas como o Sugar, e-Learning Class (ou nenhuma) irá variar praticamente em cada escola ou município, dependendo do vencedor de cada leilão.
Portanto, não se poderá pensar num projeto nacional baseado em uma só plataforma de desktop. Na ausência disto, cresce a importância de aplicações Web. Também ganharão força aplicações multiplataforma que aproveitem características como rede mesh. Para quem é programador, é bom ir aprendendo a fazer programas com as bibliotecas Qt.